sexta-feira, 14 de setembro de 2007

O Teatro e a Amnistia

O Núcleo de Castelo Branco da Amnistia Internacional (AI), em colaboração com os grupos de teatro “Cães à Solta” e “A Carroça” apresentaram a peça de teatro “Ai” no dia 11 de Dezembro de 2006, no auditório do Centro Cultural de Alcains. Após o espectáculo teve lugar a apresentação pública do recém-criado Núcleo de Castelo Branco, que contou com a participação do vice-presidente da AI – Secção Portuguesa, José Miguel Costa.

O espectáculo de teatro foi inspirado numa das campanhas promovidas pela AI, a “Campanha Contra a Violência Sobre as Mulheres”, que procurou alertar para os casos de violência doméstica e para a violação dos direitos da mulher”. Tratou-se de um espectáculo de expressão corporal, em cenário de luz negra, que juntou o teatro à música.

Segundo Fátima André, do grupo de teatro “A Carroça”, a ideia “surgiu por considerar urgente intervir na luta contra a violência que avassala o nosso planeta, colocando em risco os princípios básicos da humanidade”. A responsável pela encenação da peça é também membro do Núcleo de Castelo Branco da AI.

Aos 25 anos de experiência que tem em palco, no grupo de teatro “A Carroça”, a actriz, a actriz, autora e encenadora, juntou a irreverência e a ousadia dos jovens “Cães à Solta”, que considera um grupo “muito interessante e que é preciso acarinhar”. O resultado pôde ser visto já no próximo, tendo prometido lançar em várias direcções “laivos de provocação, indignação e de inconformidade”.

No palco esteve Nuno Leão, Bruno Esteves, Ricardo Martins e Maria Teresa Rafael, com música de Gonçalo Rafael, Ricardo Marques, Rui Barata e António Preto, textos distribuídos no espectáculo da autoria de Milene Pio e apoio técnico de João Falcão.

Após a apresentação do espectáculo o vice-presidente da AI – Secção Portuguesa, José Miguel Costa, fez uma breve apresentação do trabalho desenvolvido pela Amnistia, a nível nacional e internacional. O Núcleo de Castelo Branco da AI é coordenado por Nelson Mingacho e Elsa Ligeiro.



SOBRE A AMNISTIA INTERNACIONAL

VISÃO E MISSÃO

A visão da Amnistia Internacional é a de um mundo em que cada pessoa desfruta de todos os Direitos Humanos consagrados na Declaração Universal dos Direitos Humanos e noutros padrões internacionais de Direitos Humanos.
De modo a cumprir esta visão, a missão da Amnistia Internacional consiste na investigação e acção destinadas à prevenção e acabar com os graves abusos à integridade física e mental, à liberdade de consciência e expressão, a não ser discriminado, dentro do contexto de uma promoção de todos os Direitos Humanos.
VALORES DE BASE
A Amnistia Internacional forma uma comunidade global de defensores dos Direitos Humanos, regidos pelos princípios de solidariedade internacional, acção efectiva no caso das vítimas individuais, cobertura global, a universalidade e indivisibilidade dos Direitos Humanos, imparcialidade e independência e democracia e respeito mútuo.

MÉTODOS

A Amnistia Internacional dirige-se aos governos, organizações intergovernamentais, grupos políticos armados, empresas e outros actores não estatais.
A Amnistia Internacional pretende denunciar as violações de Direitos Humanos de um modo preciso, rápido e persistente. Sistemática e imparcialmente investiga os factos dos casos individuais e os padrões dos abusos de Direitos Humanos. Os resultados das investigações são publicitados, e os membros, apoiantes e pessoal mobilizam a pressão pública sobre os governos e outros para acabar com os abusos.
Além deste trabalho desenvolvido sobre violações específicas de Direitos Humanos, a Amnistia Internacional urge a todos os governos que observem o primado da lei, que ratifiquem e implementam os padrões de Direitos Humanos; leva a cabo uma ampla variedade de actividades em educação de Direitos Humanos; e encoraja organização intergovernamental, indivíduos e todos os órgãos da sociedade a apoiar e a respeitar os Direitos Humanos.

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