quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Reunião mensal é na sexta-feira

Recordamos que a reunião de trabalho mensal do Núcleo de Castelo Branco tem lugar na próxima sexta-feira, dia 7 de Dezembro, pelas 18H00, no Cybercentro de Castelo Branco.

A preparação da acção "Vamos trocar armas por brinquedos", que decorre na próxima segunda-feira, na Biblioteca de Castelo Branco, é um dos temas importantes da reunião.

Contamos com a tua participação!

Aparece e junta-te a nós!

Direitos Humanos e Desenvolvimento - Uma estratégia para África


CONVITE


A Amnistia Internacional Portugal vai realizar no dia 6 de Dezembro, no Centro Europeu Jean Monnet, a Conferência Internacional "Direitos Humanos e Desenvolvimento - Uma estratégia para África".


Entrada é livre!


Actividade "Vamos trocar armas por Brinquedos"

COMUNICADO DE IMPRENSA
“Vamos trocar armas por brinquedos”

A Amnistia Internacional – Núcleo de Castelo Branco realiza dia 10 de Dezembro, segunda-feira, das 10h00 às 12h00 e das 16h30 às 18h30, na Biblioteca Municipal de Castelo Branco, uma acção da campanha “Vamos trocar armas por brinquedos”. Os brinquedos bélicos recolhidos vão ser trocados por outros, mais didácticos, numa tarde dirigida sobretudo aos mais novos. Durante duas semanas irá ainda decorrer no átrio da biblioteca a exposição “Crianças-Soldado”.
Esta iniciativa pretende divulgar, entre pais e crianças, o perigo da disseminação das armas. Os jogos e os brinquedos bélicos promovem uma cultura de violência, com refllexo nos comportamentos do dia-a-dia. A Amnistia Internacional proporciona, desta forma, uma oportunidade para a troca destes brinquedos por outros, que apelem à criatividade e ao entendimento.
A actividade é destinada a crianças até aos oito anos de idade, tendo sido feito o convite aos infantários e escolas do 1º ciclo. Para os adultos estará patente a exposição Crianças-Soldado, durante duas semanas, no âmbito da campanha Control Arms, no átrio da biblioteca.

No dia 21 de Setembro, assinalou-se o Dia Internacional da Paz e do Cessar-Fogo. As armas matam, em média, todos os anos, mais de meio milhão de pessoas. Em 2003, a Amnistia Internacional, a Oxfam e a International Action Network on Small Arms lançaram uma campanha internacional por um controlo de armas mais rígido e eficiente, de modo a aumentar a segurança das pessoas face à ameaça da violência armada.
Nesta actividade a Amnistia Internacional Portugal conta com o apoio das empresas BE-A-BA e Pequenas Descobertas, que fornecem os brinquedos.

“Vamos trocar armas por brinquedos”
Data: 10 de Dezembro, das 10h00 às 12h00 e das 16h30 às 18h30
Local: Biblioteca Municipal de Castelo Branco



www.amnistia-internacional.pt - ai_nucleo_castelobranco@yahoo.com

Cabazes Natal Amnistia Internacional


Aproveitamos também para informar que a nossa loja online também já se encontra a funcionar. Para a visitar basta ir a http://www.amnistia-internacional.pt/ e entrar directamente na loja.
Vamos dar uma pequena ajuda Natalícia a quem precisa!




sábado, 13 de outubro de 2007

Levanta-te contra a pobreza no dia 17 de Outubro

Dia Mundial para a Erradiação da Pobreza assinalado em Castelo Branco

Amnistia Internacional – Núcleo de Castelo Branco

No dia 17 de Outubro (quarta-feira) assinala-se o Dia Mundial para a Erradicação da Pobreza. Actualmente, morrem por dia 50 mil pessoas (uma em cada três segundos) devido à pobreza extrema em todo mundo. É para acabar com esta injustiça que a Pobreza Zero organiza a iniciativa “Levanta-te”, com o apoio da Oikos. Em Castelo Branco o Núcleo da Amnistia Internacional associa-se a esta campanha, juntamente com o Agrupamento de Escolas José Sanches de Alcains e a Escola Secundária Nuno Álvares, em Castelo Branco.

Em todas as salas de aula do Agrupamento de Alcains, no dia 17, às 10H20, alunos e professores vão levantar-se e ler o manifesto contra a pobreza, juntando-se assim a este apelo global. Na Secundária Nuno Álvares as actividades decorrem ao longo de todo o dia, com a apresentação de uma comunicação sobre o tema da pobreza, leitura do manifesto e outras actividades. Pelo que convidamos um representante do Vosso órgão de comunicação a fazer a cobertura do evento.

O objectivo é alertar a opinião pública mundial para esta problemática e apelar aos líderes mundiais que cumpram os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, para acabar com a pobreza extrema, com os quais já se comprometeram. Espera-se que este seja um grande momento de mobilização a nível nacional e internacional.

Participar é simples. Basta para isso reunir um pequeno grupo, nas escolas, nas empresas, nas instituições ou em casa, levantar-se e ler o manifesto exigindo aos governos dos países que cumpram com as promessas de acabar com a pobreza no mundo. O manifesto está disponível na Internet, em http://www.pobrezazero.org, onde deve ser feito o pré-registo para participar no evento. O apelo também poder ser feito individualmente.

É este o gesto simples (que dura cinco minutos) proposto a todos, entre as 21H00 de 16 de Outubro e as 21H00 do dia 17. Os promotores da campanha esperam conseguir bater o recorde do Guinness.
Em 2006, 23 milhões de pessoas em todo o mundo levantaram-se contra a pobreza sob a iniciativa “Levanta-te”. A organização do evento em Portugal foi feita pela Pobreza Zero, que conseguiu que 19.949 portugueses, literal e simbolicamente, se levantassem contra a pobreza. Este ano a convocação global à acção contra a pobreza e à desigualdade vai ser feita novamente e espera-se conseguir superar o recorde do Guiness estabelecido no ano passado.

Amnistia Internacional – Núcleo de Castelo Branco

A coordenação
Nelson Mingacho
Ana Catarina Neves

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Mulheres (In)Visíveis





A Amnistia Internacional – Núcleo de Castelo Branco realizou, dia 3 de Março de 2007, uma apresentação no Cybercentro de Castelo Branco o Relatório “Mulheres (In)Visíveis”, pela autora Filipa Alvim. Esta iniciativa contou com o apoio do Projecto “Semear para (Es)colher” da Amato Lusitano – Associação de Desenvolvimento.

A AI Portugal lançou no dia 2 de Outubro de 2006 o Relatório “Mulheres (In)Visíveis”, integrado na Campanha Internacional “Acabar com a Violência Sobre as Mulheres”, e que procurou recolher os dados nacionais disponíveis sobre as violações dos direitos humanos das mulheres em Portugal.
Esta pesquisa coloca o problema da violência doméstica como o mais grave e persistente crime silencioso a que as mulheres estão sujeitas, na medida em que se tomou consciência que os dados apresentados são apenas a ponta do iceberg. Como tal, a AI considera inadiável alertar, investigar, e cooperar no âmbito deste fenómeno.
Com este relatório, a AI Portugal lança as suas bases de trabalho no contexto do combate à violência doméstica, iniciando assim um projecto que visa dar um contributo para a erradicação deste problema.

Esta investigação permitiu perceber que:

1. Tem sido desenvolvidos esforços no sentido de providenciar formação adequada por parte dos órgãos policiais, em parceria com ONGs que lidam com estes problemas, para um mais eficaz acompanhamento das vitimas;

2. Existe uma grande dificuldade em obter dados concretos no que diz respeito à quantidade de casas-abrigo em funcionamento no país. No entanto, é apontado frequentemente pelas entidades/organizações que lidam com este assunto, a inexistência de um número suficiente para fazer face aos casos de violência doméstica, assim como uma lacuna na abrangência do total do território nacional. Além disso, a gestão e os critérios de aceitação das vítimas são pouco claros, na medida em que não são comuns;

3. Os casos totais divulgados aumentaram de 2004 para 2005. No entanto este aumento pode não reflectir o aumento de casos de facto, mas a sensibilização da sociedade em geral e a possibilidade de qualquer pessoa poder fazer uma queixa desta natureza, visto ter passado a ser considerado crime público;

4. O grau de parentesco entre a vítima/agressor é maioritariamente o de cônjuge – 57% a 87% dos casos verificados;

5. Os distritos que apresentam maiores ocorrências são Lisboa e Porto, o que pode significar não uma maior incidência nestes distritos, mas uma maior sensibilização e/ou informação das populações;

6. Os crimes mais frequentes são a Ofensa à Integridade Física e os Maus-Tratos Psicológicos;

7. Pela análise das estatísticas divulgadas pelas autoridades, verifica-se que em média, em 10% dos casos de violência doméstica, são utilizadas armas de vários tipos, incluindo armas de fogo.

8. A forma mais recorrente na violência doméstica é a violência física de facto, com o uso de murros e pontapés. A coacção, as ameaças e a difamação são também preocupantemente recorrentes;

9. As mulheres vítimas de violência continuam a dirigir-se mais frequentemente a ONG’s, do que a apresentar queixa oficial nos órgãos policiais.