sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Mulheres (In)Visíveis





A Amnistia Internacional – Núcleo de Castelo Branco realizou, dia 3 de Março de 2007, uma apresentação no Cybercentro de Castelo Branco o Relatório “Mulheres (In)Visíveis”, pela autora Filipa Alvim. Esta iniciativa contou com o apoio do Projecto “Semear para (Es)colher” da Amato Lusitano – Associação de Desenvolvimento.

A AI Portugal lançou no dia 2 de Outubro de 2006 o Relatório “Mulheres (In)Visíveis”, integrado na Campanha Internacional “Acabar com a Violência Sobre as Mulheres”, e que procurou recolher os dados nacionais disponíveis sobre as violações dos direitos humanos das mulheres em Portugal.
Esta pesquisa coloca o problema da violência doméstica como o mais grave e persistente crime silencioso a que as mulheres estão sujeitas, na medida em que se tomou consciência que os dados apresentados são apenas a ponta do iceberg. Como tal, a AI considera inadiável alertar, investigar, e cooperar no âmbito deste fenómeno.
Com este relatório, a AI Portugal lança as suas bases de trabalho no contexto do combate à violência doméstica, iniciando assim um projecto que visa dar um contributo para a erradicação deste problema.

Esta investigação permitiu perceber que:

1. Tem sido desenvolvidos esforços no sentido de providenciar formação adequada por parte dos órgãos policiais, em parceria com ONGs que lidam com estes problemas, para um mais eficaz acompanhamento das vitimas;

2. Existe uma grande dificuldade em obter dados concretos no que diz respeito à quantidade de casas-abrigo em funcionamento no país. No entanto, é apontado frequentemente pelas entidades/organizações que lidam com este assunto, a inexistência de um número suficiente para fazer face aos casos de violência doméstica, assim como uma lacuna na abrangência do total do território nacional. Além disso, a gestão e os critérios de aceitação das vítimas são pouco claros, na medida em que não são comuns;

3. Os casos totais divulgados aumentaram de 2004 para 2005. No entanto este aumento pode não reflectir o aumento de casos de facto, mas a sensibilização da sociedade em geral e a possibilidade de qualquer pessoa poder fazer uma queixa desta natureza, visto ter passado a ser considerado crime público;

4. O grau de parentesco entre a vítima/agressor é maioritariamente o de cônjuge – 57% a 87% dos casos verificados;

5. Os distritos que apresentam maiores ocorrências são Lisboa e Porto, o que pode significar não uma maior incidência nestes distritos, mas uma maior sensibilização e/ou informação das populações;

6. Os crimes mais frequentes são a Ofensa à Integridade Física e os Maus-Tratos Psicológicos;

7. Pela análise das estatísticas divulgadas pelas autoridades, verifica-se que em média, em 10% dos casos de violência doméstica, são utilizadas armas de vários tipos, incluindo armas de fogo.

8. A forma mais recorrente na violência doméstica é a violência física de facto, com o uso de murros e pontapés. A coacção, as ameaças e a difamação são também preocupantemente recorrentes;

9. As mulheres vítimas de violência continuam a dirigir-se mais frequentemente a ONG’s, do que a apresentar queixa oficial nos órgãos policiais.

Maratona de Cartas

A Amnistia Internacional – Núcleo de Castelo Branco realizou uma Maratona de Cartas na Escola Secundária de Alcains, no dia 14 de Dezembro de 2006, a qual contou com a participação interessada de mais de 30 alunos. Durante a acção foram distribuídas cópias de seis cartas diferentes aos alunos, envolvendo situação de atropelo aos Direitos Humanos.

A sessão começou com uma breve apresentação da Amnistia Internacional, uma organização internacional cuja missão é investigar e promover acções para acabar com os graves abusos à integridade física e mental, à liberdade de consciência e expressão, e a não ser discriminado no contexto da promoção dos Direitos Humanos. A visão da Amnistia Internacional (AI) é a de um mundo em que cada pessoa desfruta de todos os direitos consagrados na Declaração Universal dos Direitos Humanos.

De seguida foram entregues cartas aos alunos, pedido a sua colaboração, no sentido de as assinares e as remeterem por correio para responsáveis políticos e jurídicos dos países onde se verificam situações de atropelos aos Direitos Humanos. Os casos envolvidos nesta Maratona de Cartas reportam-se ao Reino Unido, à região do Darfur no Sudão, à prisão de Guantánamo sob a tutela dos Estados Unidos da América, ao Nepal e à Argélia.

O Teatro e a Amnistia

O Núcleo de Castelo Branco da Amnistia Internacional (AI), em colaboração com os grupos de teatro “Cães à Solta” e “A Carroça” apresentaram a peça de teatro “Ai” no dia 11 de Dezembro de 2006, no auditório do Centro Cultural de Alcains. Após o espectáculo teve lugar a apresentação pública do recém-criado Núcleo de Castelo Branco, que contou com a participação do vice-presidente da AI – Secção Portuguesa, José Miguel Costa.

O espectáculo de teatro foi inspirado numa das campanhas promovidas pela AI, a “Campanha Contra a Violência Sobre as Mulheres”, que procurou alertar para os casos de violência doméstica e para a violação dos direitos da mulher”. Tratou-se de um espectáculo de expressão corporal, em cenário de luz negra, que juntou o teatro à música.

Segundo Fátima André, do grupo de teatro “A Carroça”, a ideia “surgiu por considerar urgente intervir na luta contra a violência que avassala o nosso planeta, colocando em risco os princípios básicos da humanidade”. A responsável pela encenação da peça é também membro do Núcleo de Castelo Branco da AI.

Aos 25 anos de experiência que tem em palco, no grupo de teatro “A Carroça”, a actriz, a actriz, autora e encenadora, juntou a irreverência e a ousadia dos jovens “Cães à Solta”, que considera um grupo “muito interessante e que é preciso acarinhar”. O resultado pôde ser visto já no próximo, tendo prometido lançar em várias direcções “laivos de provocação, indignação e de inconformidade”.

No palco esteve Nuno Leão, Bruno Esteves, Ricardo Martins e Maria Teresa Rafael, com música de Gonçalo Rafael, Ricardo Marques, Rui Barata e António Preto, textos distribuídos no espectáculo da autoria de Milene Pio e apoio técnico de João Falcão.

Após a apresentação do espectáculo o vice-presidente da AI – Secção Portuguesa, José Miguel Costa, fez uma breve apresentação do trabalho desenvolvido pela Amnistia, a nível nacional e internacional. O Núcleo de Castelo Branco da AI é coordenado por Nelson Mingacho e Elsa Ligeiro.



SOBRE A AMNISTIA INTERNACIONAL

VISÃO E MISSÃO

A visão da Amnistia Internacional é a de um mundo em que cada pessoa desfruta de todos os Direitos Humanos consagrados na Declaração Universal dos Direitos Humanos e noutros padrões internacionais de Direitos Humanos.
De modo a cumprir esta visão, a missão da Amnistia Internacional consiste na investigação e acção destinadas à prevenção e acabar com os graves abusos à integridade física e mental, à liberdade de consciência e expressão, a não ser discriminado, dentro do contexto de uma promoção de todos os Direitos Humanos.
VALORES DE BASE
A Amnistia Internacional forma uma comunidade global de defensores dos Direitos Humanos, regidos pelos princípios de solidariedade internacional, acção efectiva no caso das vítimas individuais, cobertura global, a universalidade e indivisibilidade dos Direitos Humanos, imparcialidade e independência e democracia e respeito mútuo.

MÉTODOS

A Amnistia Internacional dirige-se aos governos, organizações intergovernamentais, grupos políticos armados, empresas e outros actores não estatais.
A Amnistia Internacional pretende denunciar as violações de Direitos Humanos de um modo preciso, rápido e persistente. Sistemática e imparcialmente investiga os factos dos casos individuais e os padrões dos abusos de Direitos Humanos. Os resultados das investigações são publicitados, e os membros, apoiantes e pessoal mobilizam a pressão pública sobre os governos e outros para acabar com os abusos.
Além deste trabalho desenvolvido sobre violações específicas de Direitos Humanos, a Amnistia Internacional urge a todos os governos que observem o primado da lei, que ratifiquem e implementam os padrões de Direitos Humanos; leva a cabo uma ampla variedade de actividades em educação de Direitos Humanos; e encoraja organização intergovernamental, indivíduos e todos os órgãos da sociedade a apoiar e a respeitar os Direitos Humanos.

Amnistia relembra vítimas de Srebrenica

Castelo Branco foi uma das cidades onde no dia 10 de Julho se assinalou o 10º aniversário do massacre de Srebrenica. A Amnistia Internacional acendeu velas em várias partes do mundo em homenagem às 7.800 vítimas.

Centenas de velas foram acesas no Parque da Cidade, em memória das oito mil vítimas do massacre de Sebrenica, na ex-Jogoslávia. A iniciativa foi promovida pela Amnistia Internacional (AI) – Núcleo de Castelo Branco, tendo servido para relembrar a tragédia ocorrida há dez anos e também o facto dos responsáveis políticos e militares ainda não terem sido julgados por este crime contra a humanidade.
Castelo Branco, Coimbra, Setúbal e Famalicão foram as cidades portuguesas onde os respectivos membros da AI se juntaram a esta iniciativa, apelando a que os responsáveis pelo massacre de Srebrenica sejam levados perante a justiça. Este evento decorreu em simultâneo em Inglaterra, Espanha, Eslovénia, Grécia, Dinamarca, Holanda e Portugal.

No dia 10 de Julho de 1995, as forças militares Sérvio-Bósnias avançaram em Srebrenica, território designado como "área segura" das Nações Unidas, e utilizada por muitos bósnios muçulmanos como refúgio. Após Srebenica ter sido ocupada por forças Sérvio-Bósnias, milhares de homens e rapazes foram separados do resto da população e deliberadamente assassinados.
“A morte sistemática e organizada de milhares de pessoas em Srebenica, tem sido considerada uma das maiores atrocidades na Europa desde a Segunda Guerra Mundial, e tem sido reconhecida pelo Tribunal Criminal Internacional para a ex-Jugoslávia como um acto de genocídio”, salienta a AI.

À espera de justiça

“Dez anos após o final da guerra na Bósnia e Herzegovina, as mulheres de Srebenica ainda aguardam que se faça justiça para os homens que assassinaram os seus filhos e maridos. Muitas mulheres ainda esperam pelos corpos dos seus familiares para que sejam realizados os devidos enterros, e que o sofrimento que carregam seja reconhecido." disse Nicola Duckworth, directora do Programa da AI para Europa e Ásia Central.
“Por enquanto nenhum dos acusados pelo tribunal foi preso pelas autoridades da República Sprska. Acredita-se que a maioria dos suspeitos tem gozado da sua protecção. A falta de cooperação com os tribunais pelas autoridades sérvio-bósnias, contínua a ser o maior obstáculo à justiça", diz Nicola Duckworth.

A Amnistia “apela fortemente às autoridades da República Sprksa a tomarem medidas imediatas para assegurar que Ratko Mladic, Rdovan Karadzic, Zdeavko Tolimir e todos os outros suspeitos indiciados sejam detidos e transferidos para custódia do Tribunal”. A AI pede ainda às autoridades da República Sprska para disponibilizarem imediatamente toda a informação dos desaparecidos em Srebrenica aos respectivos familiares.

Actividades cinematográficas e a Amnistia




A Amnistia Internacional – Núcleo de Castelo Branco, com o apoio da Albigec e da LNK Audiovisuais, promoveu uma sessão de cinema no Cine Teatro Avenida em Castelo Branco, no passado dia 5 de Dezembro de 2006, com o filme “O Fiel Jardineiro”. A actividade assinalou os 25 anos da criação da Secção Portuguesa da Amnistia em Portugal.

Esta iniciativa visou contribuir para sensibilizar a comunidade para a importância da defesa dos Direitos Humanos, uma problemática que é retratada no filme, e ao mesmo tempo angariar verbas para apoiar as actividades desenvolvidas pela Amnistia. Assim, o Núcleo propôs uma ida ao cinema em troca de dois euros.

A AI nasceu em 28 de Maio de 1961. A sua criação teve origem numa notícia publicada no jornal inglês "The Observer" em que era referida a prisão de dois estudantes portugueses por terem gritado «Viva a Liberdade!» na via pública. O advogado britânico Peter Benenson lançou então um apelo no sentido de se organizar uma ajuda prática às pessoas presas devido às suas convicções políticas ou religiosas, ou em virtude de preconceitos raciais ou linguísticos.

A Amnistia Internacional - Secção Portuguesa foi criada em 18 de Maio de 1981, vinte anos depois da fundação do movimento internacional. O Núcleo de Castelo Branco existe desde 2004 e procura divulgar as actividades da AI, bem como sensibilizar a comunidade para a importância da defesa dos Direitos Humanos, através das acções que promove.

A visão da Amnistia Internacional é a de um mundo em que cada pessoa desfruta de todos os direitos consagrados na Declaração Universal dos Direitos Humanos. A sua missão é investigar e promover acções para acabar com os graves abusos à integridade física e mental, à liberdade de consciência e expressão, e a não ser discriminado no contexto da promoção dos Direitos Humanos.

Sobre o filme:

O Fiel Jardineiro
Título original: The Constant Gardener
De: Fernando Meirelles
Com: Ralph Fiennes, Rachel Weisz
Género: Dra, Thr
Classificacao: M/16

Grã-Bretanha, 2005, Cores, 129 min.

“Numa zona remota do norte do Quénia, a brilhante activista Tessa Quayle (Rachel Weisz) é encontrada brutalmente assassinada. O seu companheiro de viagem, um médico local, desapareceu. E como tal, tudo indica tratar-se de um crime passional. Os membros do Alto Comissariado Britânico em Nairobi partem do princípio que Justin Quayle (Ralph Fiennes), o marido de Tessa, um pacato diplomata sem ambições, deixará o assunto ao cuidado deles. Mas não podiam estar mais enganados... Assombrado pelo remorso e revoltado com os rumores sobre a infidelidade da sua mulher, Justin embarca numa perigosa odisseia para limpar o nome de Tessa e também para "terminar o que ela iniciara". Uma viagem que o levará aos meandros da poderosa indústria farmacêutica e às terríveis verdades que a mulher estava à beira de revelar. Baseado no "best-seller" homónimo de John Le Carré, "O Fiel Jardineiro" é um "thriller" sobre o amor e a busca da verdade, realizado por Fernando Meirelles ("Cidade de Deus").”

in PUBLICO.PT

Trailer:

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Save Darfur

Para aprenderes ou saberes mais acerca deste conflito, visita o site http://www.pordarfur.org/ que te dá as últimas notícias e novidades e também te explica como podes ajudar esta causa.

Make Some Noise - SAVE DARFUR!

16 de Setembro de 2007, Largo do Camões, às 18h00



“Façam barulho e não desviem o olhar: salvem o Darfur!”
O dia 16 de Setembro foi escolhido, a nível internacional, como o dia de acção global por Darfur.

Apesar da aprovação da Resolução 1769 pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, autorizando o destacamento das forças de manutenção de paz, continuam os ataques a civis no Darfur. Até que parem os ataques e que as forças de manutenção de paz sejam efectivamente colocadas no terreno, a comunidade internacional não deve desviar os olhos do Darfur.

No dia 16 de Setembro, a Campanha Por Darfur convida a população a concentrar-se no largo do Camões, pelas 18 horas e a fazer barulho ou a usar uma vendar nos olhos, para chama a atenção dos governantes que não devem desviar os olhar do que se está a passar no Darfur.

No local poderá subscrever uma petição à Presidência da União Europeia pedindo a inclusão da situação no Darfur na agenda da Cimeira UE /África. A AI está também a promover uma petição sobre a entrada das forças de manutenção de paz das Nações Unidas no Darfur. http://www.globefordarfur.org/act_now/signup.php

“Façam barulho e não desviem o olhar: salvem o Darfur!”
Data: 16 de Setembro
Hora: 18h00
Local: Largo do Camões (Lisboa)

Apareça, venha fazer barulho!

Reunião Mensal da AI Castelo Branco

Se quiseres fazer parte do Núcleo da Amnistia de Castelo Branco, basta apareceres nas reuniões mensais que se realizam no Cybercentro (ao pé da biblioteca), todas as primeiras sextas-feiras de cada mês, pelas 18h00.

Qualquer tipo de auxílio é bem vindo e só a tua comparência ajuda bastante!

Alguma dúvida envia um e-mail para ai_nucleo_castelobranco@yahoo.com

10 years - Wasteland

Este videoclip foi utilizado pela Amnistia Internacional para promover a luta desta por diversas causas. Ponho também a letra da música que é interessante. Vale a pena ver... e ouvir.



10 Years - Wasteland Lyrics


Change my attempt good intentions

Crouched over
You were not there
Living in fear
Signs were not really that scarce
Obvious tears
I will not hide you through this
I want you to help
Please see
The bleeding heart perched on my shirt
Die, withdraw
Hide in cold swear
Quivering lips
Ignore remorse
Naming a kid, living wasteland
This time you've tried
All that you can turning you red

Change my attempt good intentions
Should i, could i
Here we are with your obsession
Should i, could i

Crowned hopeless
The article read living wasteland
This time you've tried
All that you can turning you red
but i will not
Hide you through this
I want you to help

Chorus

Heave the silver hollow sliver
Piercing through another vctim
Turn and tremble be judgemental
Ignorant to all the symbols
Blind the face with beauty paste
Eventually you'll one day know

Change my attempt good intentions
Limbs tied, skin tight
Self inflicted his perdition
Should i, could i
Change my attempt good intentions
Should i, could i
Should i, could i

Amnesty International Channel

Se costumas ver vídeos no site www.youtube.com e és interessado nas acções da Amnistia Internacional, podes sempre ficar informado acerca de novos vídeos que surgem no site oficial da AI: http://www.youtube.com/user/AmnestyInternational

Vídeos importantes

Aqui vai uma lista de vídeos que achei interessantes postar:

human rights



Amnesty International Report 2007 Overview Video



Amnesty International Commercial


Amnesty International USA: Now You Know


Amnesty International-Fight Club


Anti-white United Nations Advertisement


Amnesty International "Armies of the World"


Amnistia Internacional - Racismo


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